Incêndio provoca vazamento de produtos químicos por bairro de Diadema; dezessete pessoas foram socorridas – 27.03.2009

março 29, 2009 at 4:22 am Deixe um comentário

O fogo começou por volta das 7h30 do dia 27.03.2009, na na rua Henrique de Leo, Jardim Ruyce bairro de Diadema, Grande São Paulo. No local, estavam estocados, entre outros produtos, solvente e detergente. O material estava em tonéis, que foram lançados para fora do prédio com as explosões. Alguns atingiram imóveis vizinhos. O calor foi intenso na região. Ruas próximas foram interditadas ao tráfego.

Devido aos produtos químicos, ocorreram diversas explosões. As labaredas e a fumaça puderam ser vistas a distância. Moradores deixaram as casas às pressas. Produtos químicos vazaram do prédio e, em chamas, escorreram pelo asfalto. Pneus de carros ficaram derretidos nas garagens e portões, inchados. Fios da rede elétrica também foram derretidos, e moradores da região ficaram sem luz.

O Corpo de Bombeiros informou que explosões são normais em incêndios que envolvem produtos químicos. No total, 106 bombeiros, em 40 carros da corporação, participam do combate ao fogo. Segundo os bombeiros, o fogo foi considerado controlado por volta das 9h40. Por volta das 11h, eles faziam o trabalho de rescaldo, revirando o material queimado dentro do prédio em busca de novos focos de fogo.

Mais cedo, a prefeitura informou que a empresa tem licença ambiental e alvará para funcionamento. “Precisamos saber se o volume [de produto] autorizado era compatível com o que foi estocado”, disse o prefeito de Diadema, Mário Reali (PT). O tenente-coronel Valdeir Vasconcelos, do Corpo de Bombeiros, informou que a empresa afirmou que a empresa não tinha autorização para armazenar os produtos no local, pois não tinha o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).

 A Prefeitura de Diadema (Grande São Paulo) informou que 18 casas e um galpão foram interditadas um dia após um incêndio destruir uma empresa que armazenava produtos químicos. Devido aos produtos químicos armazenados no local, ocorreram diversas explosões.

Segundo o secretário municipal de Defesa Social, José Francisco Alves, nenhuma das casas interditadas corre o risco de desabamento, mas não há previsão de liberação dos imóveis. A interdição, ainda segundo o secretário, se dá por questões ambientais.

“Num primeiro momento, os danos às residências não foram elevados. Mas a gente ainda sente o cheiro forte na rua, imagine nas casas que estão fechadas”, afirmou Alves. Além da fuligem, algumas casas tiveram danos na estrutura hidráulica.

As 18 famílias desalojadas, que totalizam cerca de 45 pessoas, recusaram o alojamento oferecido pela prefeitura e foram para casas de parentes.

“Como todas elas têm parentes próximos, preferiram não aceitar a nossa ajuda”, disse Alves. Cada uma das famílias vai receber uma cesta básica para ajudar nas despesas das casas que os alojaram.

Numa reunião com os moradores das casas atingidas, a Prefeitura sugeriu a possibilidade de uma bolsa-aluguel, mas ainda não há valores ou critérios estabelecidos.

Nove funcionários da Defesa Civil trabalham no local fazendo o monitoramento dos prédios atingidos e dando apoio logístico ao Corpo de Bombeiros.

[Vídeos originalmente armazenados no Google Vídeo (desativado) restabelecidos com cópias do Youtube em 09.05.2013]

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